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A mostrar mensagens de 2020

Calendários Lusos de Ciclismo 2021

O ano de 2021 é uma incógnita em relação à realização das diversas competições agendadas para cada vertente do ciclismo, devido à situação pandémica que o mundo atravessa. Em Portugal, a Federação Portuguesa de Ciclismo divulgou os calendários de provas de Estrada, Pista, BTT, Ciclocrosse, BMX e Paraciclismo, bem como a agenda prevista para a Selecção Nacional, estando todos sujeitos a possíveis alterações no decorrer da temporada.  

A força incomensurável de Sandra dos Santos: “Tive muita sorte de nunca ter ficado paralisada”

Foi o título de campeã nacional de ciclocrosse, em 2017, que deu a conhecer Sandra dos Santos aos fãs lusos do ciclismo feminino. No ano seguinte, repetiu a conquista do título nacional na mesma vertente e um ano mais tarde, em 2019, cumpriu um dos seus maiores objectivos de carreira: integrar uma equipa profissional de ciclismo de estrada, a formação basca Eneicat, da categoria Women’s WorldTour.   Sandra dos Santos (© Instagram atleta)

André Carvalho na Cofidis em 2021: “Espero ter as minhas oportunidades"

A equipa francesa Cofidis, Solutions Crédits anunciou a contratação do português André Carvalho , de 23 anos, para a temporada de 2021. Estivemos à fala com o jovem corredor de Vila Nova de Famalicão, que se prepara para embarcar na mais importante aventura da sua carreira, o WorldTour.  

Volta a Portugal 2020 garante boas audiências à RTP

Em 2020, a Volta a Portugal foi para a estrada em formato de Edição Especial. Em consequência da pandemia, a prova rainha do ciclismo nacional foi encurtada para nove dias de competição, longe do tradicional mês de Agosto, celebrando-se entre 27 de Setembro e 5 de Outubro, sob a organização da Federação Portuguesa de Ciclismo. A estação pública de televisão RTP foi novamente o principal veículo de transmissão da prova, ultrapassando os 500.000 telespectadores no derradeiro dia de consagração de Amaro Antunes (W52-FC Porto) como vencedor da camisola amarela.   Final da Volta a Portugal 2020, Lisboa (© Helena Dias)

Entrevista Inside com Manolo Saiz

Em colaboração com o INSIDE - para quem gosta do pedal , e sob o mote da 75ª edição da Vuelta a España, entrevistámos Manolo Saiz , director desportivo espanhol, que teve a seu cargo equipas como a conhecida equipa profissional Once, onde tivemos José Azevedo, ou mais recentemente a equipa sub-23 Aldro, na qual também tivemos um corredor luso, Tiago Antunes.   As melhores recordações de Manolo Saiz na Vuelta a España, a vitória em 2020 de Primoz Roglic (Jumbo-Visma), a luta pela geral entre Roglic e Richard Carapaz (Ineos-Grenadiers), a diferente táctica de corrida de hoje em comparação com os anos da equipa Once, o percurso da corrida e os portugueses na 75ª edição foram os temas abordados.

Museu Nacional do Desporto, um lugar a visitar

Escondido no centro de Lisboa, mais precisamente na Praça dos Restauradores, o Museu Nacional do Desporto mora no histórico Palácio Foz, também designado de Palácio Castelo Melhor, um edifício projectado no séc. XVIII e com final de construção de meados do séc. XIX. Diante da sua fachada, deparamo-nos com uma bonita escadaria dupla em pedra, de varandim trabalhado, guardando ao centro uma fonte desenhada pelo arquitecto Luís Benavente. Um harmonioso jardim e a estátua de uma ninfa, de autoria de Leopoldo de Almeida, enriquecem o espaço envolvente.  

O que a pista contribui para a carreira de Vicente de Mateos e Oscar Pelegrí

O pelotão nacional conta com a presença de dois corredores espanhóis, que têm demonstrado uma forte progressão na estrada: Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano) e Oscar Pelegrí (Feirense). Os dois nutrem um forte interesse pela vertente de pista, sendo por diversas ocasiões convocados a participar em eventos internacionais pela Selecção de Espanha. Com a valiosa colaboração de Luis Román-Mendoza , especializado em ciclismo de pista, fomos tentar descobrir qual a importância da vertente de pista na carreira de De Mateos e Pelegrí. Vicente García de Mateos e Oscar Pelegrí [© Helena Dias]

Amore Infinito por João Almeida e Rúben Guerreiro

Ao longo de três semanas, os portugueses ganharam um Amore Infinito por João Almeida (Deceuninck-Quick Step) e Rúben Guerreiro (EF Pro Cycling). Os dois corredores lusos, presentes na 103ª edição do Giro d’Italia , escreveram uma importantíssima página no ciclismo nacional e internacional . João fechou a sua primeira grande volta no quarto lugar da classificação geral, após 15 dias na liderança da Maglia Rosa . Rúben terminou a sua segunda grande volta e primeiro Giro a vencer a Maglia Azzurra de rei da montanha e a nona etapa, em Roccaraso.   Rúben Guerreiro (© EF ProCycing) e João Almeida (© Wout Beel)

Amaro Antunes: “Caso fique em Portugal, os planos não passam por mudar de equipa”

Aos 29 anos, Amaro Antunes alcançou a vitória sonhada por muitos corredores portugueses: a camisola amarela da Volta a Portugal. Semanas volvidas da importante conquista da prova rainha nacional, o ciclista da W52-FC Porto divide o tempo entre a família, os treinos, as inúmeras solicitações para entrevistas e o seu Clube de Ciclismo Amaro Antunes, projecto de formação de jovens ciclistas iniciado em 2017. Entre a azáfama diária, conseguimos falar com Amaro Antunes sobre a vitória da Volta a Portugal e o que o futuro lhe reserva.  

João Almeida: “Tudo o que vier a seguir é um bónus”

No comando da maglia rosa desde o final da terceira etapa, o ciclista português João Almeida fala sobre o sonho rosa no site da sua equipa Deceuninck-Quick Step .   João Almeida (© LaPresse)

O miúdo merece ganhar

Tem apenas 22 anos e enverga a camisola rosa há 13 dias consecutivos. Nunca antes na história do Giro d’Italia um corredor tão jovem tinha segurado a liderança da classificação geral por tantos dias. João Almeida (Deceuninck-Quick Step) é o português que está a dar a volta à cabeça de todos os fãs de ciclismo, quer sejam lusos ou estrangeiros. “O miúdo merece ganhar”, ouve-se pelo país e lê-se nas redes sociais.   João Almeida exausto no final da 15ª etapa (© LaPresse)

João Almeida e Rúben Guerreiro imperam no Giro d’Italia

Rúben Guerreiro e João Almeida (©  LaPresse) Portugal vive dias de tremendo orgulho no que toca ao ciclismo. Tudo se deve a dois corredores, que têm marcado o Giro d’Italia com a sua irreverência e qualidade. João Almeida (Deceuninck-Quick Step) e Rúben Guerreiro (EF Pro Cycling) superam para uns, confirmam para outros, as expectativas em si colocadas quanto ao potencial do qual são donos. O primeiro lidera a geral individual e da juventude há sete dias, o segundo venceu uma etapa e lidera a classificação da montanha.

5 Conclusões da Volta a Portugal 2020

1. O VENCEDOR   Amaro Antunes conseguiu a tão sonhada camisola amarela. O corredor de 29 anos tornou-se no mais recente vencedor da Volta a Portugal, após o regresso ao pelotão nacional vindo de duas épocas no estrangeiro com a CCC, equipa polaca com a qual venceu, em 2018 no escalão Profissional Continental, a última etapa e a geral do Tour of Malopolska e, em 2019 no WorldTour, esteve perto de vencer uma etapa no Giro d’Italia, ao ser 3º na chegada a San Martino di Castrozza. Chegado a 2020, entregou à W52-FC Porto não só a vitória da geral, como também o triunfo da mítica etapa da Sra. da Graça. O Futebol Clube do Porto chegou assim à quinta vitória consecutiva na Volta a Portugal, contando já com 17 conquistas no total, desde que o clube chegou ao ciclismo em 1945. Após uma pausa, regressou à modalidade em 2016, juntando-se à W52, que já contava com três vitórias.

Amaro Antunes conquista Volta a Portugal: “Sinto-me realizado”

Aos 29 anos, Amaro Antunes conquistou a maior vitória da sua carreira, a camisola amarela da Volta a Portugal Edição Especial. Além da classificação geral, a W52-FC Porto triunfou por equipas e levou para casa a vitória do contra-relógio final, através de Gustavo Veloso, segundo na geral final.   Amaro Antunes conquista Volta a Portugal 2020 (© HelenaDias)

António Carvalho triunfa em Setúbal

António Carvalho (Efapel) atacou às primeiras rampas da Arrábida e uma avaria quase que lhe roubou o sonho de vencer em Setúbal. Contudo, a sorte e a qualidade de trepador estiveram do seu lado, agarrando mais uma vitória na prova rainha, após ter conquistado a Senhora da Graça na edição transacta. Amaro Antunes (W52-FC Porto) segurou a camisola amarela, a um dia do final da Edição Especial da Volta a Portugal.   António Carvalho vence em Setúbal (© HelenaDias)

Daniel McLay bisa na Volta a Portugal

O britânico Daniel McLay (Team Arkéa-Samsic) provou ontem o sabor da vitória na Volta a Portugal e hoje bisou com mais um triunfo ao sprint na chegada a Torres Vedras. Sem qualquer alteração nos lugares cimeiros da classificação geral, Amaro Antunes (W52-FC Porto) manteve a camisola amarela da Edição Especial da Volta a Portugal.   Daniel McLay dá novo triunfo à Arkéa-Samsic (© Helena Dias)

Daniel McLay entrega triunfo ao sprint à Arkéa-Samsic

O britânico Daniel McLay rematou com uma vitória ao sprint o tremendo trabalho de aproximação à meta realizado pela sua equipa Arkéa-Samsic. O corredor de 28 anos quebrou assim o enguiço desta temporada, alcançando a primeira vitória do ano em Águeda. Amaro Antunes (W52-FC Porto) manteve a camisola amarela em mais um dia da Edição Especial da Volta a Portugal.   Daniel McLay triunfa em Águeda (© Helena Dias)

Joni Brandão conquista Torre sem abalar a classificação geral

Ao quinto dia da Edição Especial da Volta a Portugal, Joni Brandão (Efapel) alcançou na sua carreira a primeira vitória em etapa na prova rainha. Uma vitória bastante especial por ser no alto da mítica Torre, na Serra da Estrela. Contudo, apenas conseguiu cortar três segundos à vantagem detida pelo camisola amarela, estando na geral a 1m20s de Amaro Antunes (W52-FC Porto).   Joni Brandão conquista a Torre (© Helena Dias)

Oier Lazkano em fuga triunfal na Volta a Portugal

O jovem corredor basco Oier Lazkano, da Caja Rural-Seguros RGA, empreendeu uma fuga solitária de 53 quilómetros para a vitória da terceira etapa, em Viseu. Amaro Antunes (W52-FC Porto) manteve a liderança da camisola amarela, ao final da jornada que antecede a segunda chegada mítica da Edição Especial da Volta a Portugal, o alto da Torre.   Oier Lazkano exausto, após gloriosa vitória em Viseu (© HelenaDias)

Amaro Antunes, crónica de uma vitória anunciada

As chegadas míticas são por norma etapas-chave na luta pela camisola amarela e a Senhora da Graça assim o testemunha edição atrás de edição. Amaro Antunes e a W52-FC Porto sabem-no melhor do que ninguém e fizeram valer os pergaminhos de outros anos para chegar à vitória da segunda etapa da Edição Especial da Volta a Portugal.   Amaro Antunes conquista Sra. da Graça (© FPC)

Marvin Scheulen tentou, Luís Gomes triunfou

Marvin Scheulen (LA Alumínios-LA Sport) tentou a vitória com uma fuga solitária desde as primeiras pedaladas da jornada mais longa da prova rainha, mas foi Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO) quem logrou a glória de erguer os braços no alto de Santa Luzia. Gustavo Veloso (W52-FC Porto) cruzou a meta em terceiro, segurando a camisola amarela com tranquilidade no final da primeira etapa da Edição Especial da Volta a Portugal.   Luís Gomes triunfa em Santa Luzia (© FPC)

Gustavo Veloso veste camisola amarela no primeiro dia da Volta a Portugal

Gustavo Veloso (W52-FC Porto) cumpriu um objectivo há muito delineado: sagrar-se vencedor do prólogo da prova rainha. Em Fafe, o galego de 40 anos foi o homem mais rápido a pedalar os 7 quilómetros, com o tempo de 9m39s, vestindo a primeira camisola amarela da Volta a Portugal Edição Especial 2020. Gustavo Veloso veste amarela no primeiro dia da Volta a Portugal Edição Especial 2020 (© FPC)

Pelotão da Volta a Portugal 2020: favoritos e nomes em destaque

Está prestes a começar a Edição Especial da Volta a Portugal , organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo com o importante apoio dos Jogos Santa Casa, que dá nome à camisola amarela. Entre 27 de Setembro e 5 de Outubro teremos nove dias de prova rainha, numa época marcada pela pandemia, que chegou a colocar em causa a sua realização, o que se revelaria trágico para a sobrevivência e continuidade da maioria das equipas nacionais. Para todos os corredores das equipas lusas, o simples facto de correr a Volta este ano é já uma grande vitória. Passada a tormenta, é hora de olhar aos favoritos à vitória da camisola amarela e ao que poderão fazer as 14 equipas que compõem o pelotão. João Rodrigues (W52-FC Porto), Joni Brandão (Efapel) e Delio Fernández (Nippo Delko One Provence) são favoritos ao lugar mais alto do pódio.

Foi no Agostinho que tudo começou

Foi aqui que tudo começou em 2012… no Troféu Joaquim Agostinho dei as primeiras pedaladas na comunicação de ciclismo. Esta corrida tem um enorme significado por tantas razões. A principal prende-se com a homenagem que é prestada pelo pelotão ao maior ciclista luso de todos os tempos. E foi diante da sua estátua que, há oito anos atrás, assisti à minha primeira corrida de ciclismo in loco . Nesse ano, fui à etapa do circuito em Torres Vedras e à etapa final no alto da Carvoeira, onde Ricardo Mestre foi o grande vencedor . Este ano ditou o destino, ou a pandemia, que o Troféu ficasse limitado a duas etapas e precisamente nos mesmos locais. No sábado, correu-se o circuito em Torres Vedras, num total de 145,6 quilómetros, com vitória de Luís Mendonça (Efapel). Domingo, correram-se os decisivos 145,2 quilómetros com partida no Turcifal e chegada no alto da Carvoeira, onde Frederico Figueiredo (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) alcançou a vitória na etapa e da camisola amarela.

16 equipas pedalam Troféu Joaquim Agostinho 2020

  A 43ª edição do Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho sempre sai para a estrada nos dias 19 e 20 de Setembro, organizada pela UDO - União Desportiva do Oeste em parceria com a Câmara Municipal de Torres Vedras. Reduzido a duas etapas, devido à pandemia, terá como ponto de partida a cidade de Torres Vedras e o grande final no alto da Carvoeira, num total de 290,8 quilómetros. O pelotão será constituído por 112 corredores de quatro equipas do escalão ProTeam, as nove equipas Continentais lusas e três equipas de Clube lusas.

O que é feito do ciclismo feminino luso?

Daniela Campos a vencer prova da Taça de Portugal em 2019 (© Helena Dias) Há pouco mais de um ano, a 5 de Março de 2019, expus nas redes sociais a ideia de se realizar a edição feminina da Volta a Portugal. Dias mais tarde, a comissária UCI Isabel Fernandes, visionária e lutadora neste e noutros temas ligados à modalidade, contactou-me para expormos a ideia à organizadora da Volta a Portugal, a Podium Events. Joaquim Gomes, director da prova, acedeu de imediato a receber-nos e foi de bom grado que ouviu a ideia e se mostrou bastante receptivo à sua realização, ficando o projecto em standby para 2020. Contudo, 2020 ficaria ensombrado pela pandemia, deitando por terra este nobre projecto, bem como a própria realização da 82ª edição da Volta a Portugal pela Podium Events, sendo a prova masculina organizada este ano pela Federação Portuguesa de Ciclismo, com a designação de Volta a Portugal - Edição Especial . De referir também que, para levar a ideia avante da edição feminina da Volta a

Volta a Portugal – Edição Especial 2020

A Volta a Portugal 2020 (UCI 2.1) irá preencher as estradas com a serpente colorida do pelotão entre 27 de Setembro e 5 de Outubro. Composta pelo prólogo e oito etapas, num total de 1183,1 quilómetros, a prova rainha dará o tiro de partida em Fafe e cerrará o pano em Lisboa, numa Edição Especial organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, após a Podium Events alegar ser inviável a organização da 82ª edição. Como sempre, a prova terá transmissão na estação pública de televisão RTP.

Os velódromos de Portugal

Velódromo de Palhavã (© Arquivo Municipal de Lisboa) Em Portugal, o ciclismo já foi considerado o desporto da moda entre as elites. Para chegarmos a esse momento da história, temos de recuar ao tempo da monarquia, até finais do século XIX, para encontrar o primeiro velódromo em território nacional, o Velódromo do Clube de Caçadores do Porto , na Quinta de Salgueiros, não sendo a sua data totalmente precisa, já que a informação a seu respeito é muito escassa. Em alguns relatos, a sua inauguração data de 1883, enquanto noutros data de 1893.

Liliana Jesus, a enfermeira ciclista: “Desatei a chorar de angústia como se fosse para uma guerra”

Liliana Jesus é uma ciclista bem conhecida do pelotão luso. Presença assídua na Selecção Nacional, vencedora da Taça de Portugal de Estrada e da Taça de Portugal de Maratonas BTT, com medalhas conquistadas na vertente de Pista, no ano de 2020 surgiu a oportunidade de correr pela equipa galega Farto-Aguas do Paraño, com a qual disputou no início do mês de Fevereiro a Volta a la Comunitat Valenciana. Para além de ciclista, é também enfermeira no Centro Hospitalar de Setúbal.

Entrevista: Sérgio Paulinho acredita na realização da Volta a Portugal

Sérgio Paulinho pedala na equipa Efapel pelo quarto ano consecutivo. Aos 40 anos de idade, cumpridos a 26 de Março, é o corredor mais experiente e galardoado do pelotão nacional, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas, vencedor de etapas no Tour de France e na Vuelta a España, Campeão Nacional e vencedor de etapas na Volta a Portugal, dos melhores gregários que o pelotão internacional já teve. Quisemos saber a sua opinião sobre o actual estado de paragem de competições e o futuro da modalidade.   Sérgio Paulinho na Volta a Portugal de 2019 (© Helena Dias)

Entrevista a Rúben Guerreiro: “Temos ciclistas muito fortes para ganhar qualquer corrida”

Pela segunda vez na sua carreira, Rúben Guerreiro vive o sonho americano. Em sub-23, entrou para o pelotão internacional pela porta da norte-americana Axeon Hagens Berman e, em 2020, assinou contrato por dois anos com a EF Pro Cycling , a terceira equipa do escalão WorldTour com maior número de vitórias esta temporada. O corredor de 25 anos falou connosco sobre a carreira no mais alto escalão do ciclismo profissional, o momento actual de paragem das competições, como mantém a forma física e o delinear de novos objectivos.

Entrevista a Diogo Barbosa: “Correr o Tour de France é a minha maior ambição”

O corredor Diogo Barbosa corre, pelo segundo ano consecutivo, na Caja Rural-Seguros RGA amateur. Na equipa espanhola tem ganho novos horizontes e tem também acumulado a experiência de correr no pelotão internacional sub-23. Com apenas 19 anos, é uma das promessas do ciclismo luso, que procura vingar e construir uma carreira a nível internacional.   (© Facebook Diogo Barbosa)

Como os corredores mais jovens estão a lidar com a pandemia

Para alguns dos corredores do pelotão nacional, 2020 marca um importante momento nas suas vidas profissionais. Este é o ano de estreia no pelotão profissional, ao ingressarem em equipas do escalão continental. No entanto, aquela que deveria ser uma época de realização de um sonho transformou-se numa época repleta de dúvidas com o surgimento do novo coronavírus. A COVID-19 e, mais recentemente, a declaração de Estado de Emergência em Portugal levaram a mudanças de hábitos e de rotinas de todas as pessoas e os corredores não são uma excepção.

Entrevista a Gustavo Veloso: “Não quero que o meu último ano seja como está a ser agora”

Gustavo Veloso (W52-FC Porto) é carinhosamente conhecido como o ‘Papá’ do pelotão. Com 40 anos de idade, cumpridos a 29 de Janeiro, o galego comemora esta época 20 anos como corredor profissional, num dos momentos mais conturbados que o mundo já viveu com o surgimento do novo coronavírus, que obrigou à paragem de muitos sectores da sociedade, incluindo o ciclismo. Neste especial ‘Dia do Pai’, em que muitos não vão poder estar com os seus pais, devido à distância social exigida como forma de evitar possíveis contágios, quisemos falar (à distância) com Gustavo Veloso , que para além de corredor profissional é pai e acedeu gentilmente a partilhar connosco como está a viver a crise pandémica da COVID-19.

O que fizeram as equipas lusas até à chegada da pandemia

Ainda nem a meio do ano vamos e já podemos garantir que esta é uma época completamente atípica no que toca ao ciclismo profissional. Tudo se deve à pandemia COVID-19, que obrigou a parar o ciclismo na Europa, se não no mundo inteiro. Um a um, os organizadores anunciam a conta-gotas o cancelamento ou adiamento das corridas sob a sua alçada e em Portugal não é excepção. Como já tínhamos abordado no artigo anterior , três das competições internacionais lusas ficaram por realizar: Volta ao Alentejo e GP Beiras foram cancelados, enquanto a Clássica da Arrábida foi adiada para data incerta, tal como é incerto o final desta crise pandémica. Mas até aqui chegarmos, houve competição e muitos quilómetros foram já percorridos pelas equipas lusitanas.

Ciclismo em tempo de pandemia

Não há muito tempo, estávamos todos ansiosos pelo início de mais uma época de ciclismo, do ano 2020. Nesse tempo, já andava pela China um tal de novo vírus, o coronavírus, posteriormente designado de COVID-19. Aqui, na Europa, pensava-se que não iria chegar. Ou, pelo menos, pensava-se que não iria afectar a vida de todos de uma forma tão drástica como a que estamos a viver.

Alberto Gallego reconquista alegria com vitória em Vagos

“Se já era uma vitória voltar a pôr um dorsal, isto então é incrível. Agradeço eternamente aos meus pais, à minha irmã e aos que estiveram comigo durante todo este tempo tão difícil para mim.” Assim celebrou Alberto Gallego (Rádio Popular-Boavista) no Twitter a vitória lograda, ontem, na Prova de Abertura do calendário luso de estrada . O regresso do corredor espanhol à competição, após um período de quatro anos de suspensão, não poderia ter sido melhor. A alegria na chegada a Vagos substituiu o longo período de tristeza por não poder pedalar o desporto da sua vida. | Ver álbum completo de fotos |

Pelotão luso elite/sub-23: equipas e calendário 2020

Em 2020, Portugal irá contar com nove equipas no escalão Continental e oito equipas de clube sub-23, o que fará com que o pelotão nacional pedale com um total de 17 equipas o calendário nacional, que apresenta algumas mudanças.