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A mostrar mensagens de setembro, 2013

Reflexão: heróis lusos em Toscana2013

Passado o momento de maior emoção, é hora de olhar ao desempenho da Selecção Nacional no Campeonato do Mundo em Itália. Elites, sub-23 e juniores partiram rumo a Toscana com o objectivo de defender as cores nacionais e não defraudar todos aqueles que acreditam na sua potencialidade e valor.   Foto: UVP-FPC Frederico Figueiredo disputou sozinho a prova de fundo sub-23 e surpreendeu ao alcançar o 14º lugar na sua estreia no Mundial. 13 segundos separaram o jovem ciclista da glória máxima, demonstrando sabedoria na colocação dentro de um pelotão que foi seleccionando os melhores até à última volta ao circuito, consolidando a convicção de poder vir a ser um dos próximos valores mais altos do ciclismo luso. Este desempenho elevou ainda mais as expectativas em relação aos elites, mais concretamente sobre Rui Costa. Visto como o grande candidato a uma medalha, alcançou a mais desejada, a de ouro, deixando o mundo inteiro sem palavras perante a força conquistadora que possui. A

Lágrimas de Campeão

Duas imagens que ficam do Campeonato do Mundo ... Dois enormes campeões a chorar, a felicidade e a tristeza misturam-se no pódio que todos os corredores sonham alcançar. Joaquim Rodríguez. Foto www.toscana2013.it Rui Costa. Foto www.toscana2013.it Rui Costa é Campeão do Mundo e ainda é difícil acreditar, por mais que tenha escrito estas palavras 'vezes sem conta' nas últimas horas. A camisola arco-íris pertence a um português e esse é um feito que, por mais que sonhássemos, parecia longe de poder tornar-se realidade. O ano foi inigualável para o actual 'Movistar boy', futuro 'Lampre-Merida boy'... duas etapas no Tour de France, duas etapas e a geral do Tour de Suisse, a Klasika Amorebieta, a Gala Tour de France no Luxemburgo, o Campeonato Nacional de Contra-Relógio... a pergunta mantém-se: até onde pode ir Rui Costa? Ao mesmo tempo que vivemos o realizar de um sonho, outro se desvanece. Joaquim Rodríguez

Ciclocrosse luso, onde estás?

Final de Setembro e o calendário português de Ciclocrosse tarda em ser conhecido. Esta vertente, cada vez mais apreciada no estrangeiro, esteve desaparecida do território luso por quase duas décadas e o seu regresso tem sido feito a conta-gotas, parecendo querer ganhar lentamente o seu espaço no calendário nacional. Segundo o ‘Plano de Actividades e Orçamento 2013’ da UVP - Federação Portuguesa de Ciclismo, para a temporada 2013/2014 estão previstas as seguintes provas: 20/10/2013 Taça de Portugal 1ª Prova 17/11/2013 Taça de Portugal 2ª Prova 08/12/2013 Taça de Portugal 3ª Prova 05/01/2014 Taça de Portugal 4ª Prova 12/01/2014 Campeonato Nacional 26/01/2014 Taça de Portugal 5ª Prova   Vítor Santos, foto UVP-FPC A recolha de informações sobre a realidade vivida no país fez-nos ver que o Ciclocrosse passou da época áurea ao esquecimento e, nesse período de cerca de 20 anos de ausência, outra vertente do ciclismo foi tomando o lugar na vida dos atletas e d

Sensações de final da temporada lusa júnior

A temporada júnior está a chegar ao fim. Embora as provas do calendário de estrada da Federação Portuguesa de Ciclismo tenham finalizado no princípio de Setembro, com a Volta a Portugal de Juniores, algumas Associações regionais ainda têm provas por cumprir, mas esse facto não invalida uma pequena visão sobre alguns nomes que confirmaram o trabalho desenvolvido no ano transacto. Quando quem vos escreve assistiu à chegada dos juniores na última etapa da Volta a Portugal, no Parque Eólico da Carvoeira, a forma como estes jovens pedalaram as rampas de pendente a 15% impressionou e, entre os mais destacados, quatro evidenciaram-se não apenas nesse dia ao terminar nos dez primeiros da etapa rainha, mas também ao longo do ano. César Martingil (CC José Maria Nicolau), David Ribeiro (Liberty Seguros/Feira/KTM), Fábio Mansilhas (Alcobaça CC/Crédito Agrícola) e Gaspar Gonçalves (Anicolor) cresceram enquanto ciclistas e demonstraram-no nas provas da Taça de Portugal bem como nas provas r

Sensações de final da temporada lusa

Mais uma temporada de ciclismo finalizada e continuo sem saber andar de bici, mas sempre a desfrutar do ciclismo como se pedalasse por todas as estradas bordadas das mais belas paisagens. A visão sobre a modalidade continua romântica, embora com alguns laivos menos positivos, consequência de alguns banhos de realidade experienciados este ano. O ciclismo em Portugal continua igual a si próprio, por vezes querendo engrandecer-se diante dos olhares internacionais, não percebendo que apenas cai no descrédito quando toma atitudes como a de afastar um dos melhores corredores do pelotão, Sérgio Ribeiro, sem uma explicação 100% fiável/comprovada. Para a modalidade não perder novamente a credibilidade perante o seu público, as atitudes tomadas em nome de tornar melhor o ciclismo devem ser totalmente transparentes e não deixar lugar a dúvidas. Os corredores atravessam várias fases nesta dura carreira, que quando entra na pele de alguém dificilmente consegue sair. E se negamos a alguém e