Escondido no centro de Lisboa, mais precisamente na
Praça dos Restauradores, o Museu
Nacional do Desporto mora no histórico Palácio Foz, também designado de
Palácio Castelo Melhor, um edifício projectado no séc. XVIII e com final de
construção de meados do séc. XIX. Diante da sua fachada, deparamo-nos com uma
bonita escadaria dupla em pedra, de varandim trabalhado, guardando ao centro uma
fonte desenhada pelo arquitecto Luís Benavente. Um harmonioso jardim e a estátua
de uma ninfa, de autoria de Leopoldo de Almeida, enriquecem o espaço envolvente.
Inaugurado a 12 de Julho de 2012, ano em que Portugal
comemorou os 100 anos de participação nos Jogos Olímpicos, o Museu Nacional do
Desporto é de entrada gratuita e pode ser visitado de terça-feira a sábado. Assim
que entramos, somos recebidos por uma Grand-bi, a antecessora das nossas
queridas bicicletas. Entre as exposições patentes destacam-se “As Formas do Desporto” e “O Ténis em
Portugal, de 1875 a 2019”.
O Museu tem ainda alguns núcleos bastante relevantes,
nomeadamente a sala dedicada ao tenista João Sousa, contendo a camisola com a
qual ganhou o Estoril Open, a 6 de Maio de 2018, contra o norte-americano
Frances Tiafoe, por 6-4, 6-4. A sala Moniz Pereira, com os momentos mais
marcantes da sua vida entregue a quase 100 anos de desporto, um espaço onde se
tenta reconstruir a história desta grande personalidade do desporto, do ensino
e da cultura, já que também foi compositor de fados. Alberga ainda a Biblioteca
Nacional do Desporto, onde temos o privilégio de estar perante o caiaque com
que Fernando Pimenta e Emanuel Silva ganharam a medalha de prata dos K2 1000m nos
Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
Como curiosidade, acrescentamos que, em 2017, esteve patente a exposição “Volta a Portugal em Bicicleta – Territórios, narrativas e identidades” a assinalar os 90 anos da prova rainha, tendo o apoio do campeão Marco Chagas, por quatro vezes vencedor da camisola amarela (1982, 1983, 1985 e 1986), o qual cedeu por empréstimo a sua histórica bicicleta, da marca Altis, para enriquecer a exposição.
Como curiosidade, acrescentamos que, em 2017, esteve patente a exposição “Volta a Portugal em Bicicleta – Territórios, narrativas e identidades” a assinalar os 90 anos da prova rainha, tendo o apoio do campeão Marco Chagas, por quatro vezes vencedor da camisola amarela (1982, 1983, 1985 e 1986), o qual cedeu por empréstimo a sua histórica bicicleta, da marca Altis, para enriquecer a exposição.
Serviço público, obrigado
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