O corredor Diogo Barbosa corre, pelo segundo ano consecutivo, na Caja Rural-Seguros RGA amateur. Na equipa espanhola tem ganho novos horizontes e tem também acumulado a experiência de correr no pelotão internacional sub-23. Com apenas 19 anos, é uma das promessas do ciclismo luso, que procura vingar e construir uma carreira a nível internacional.
Em termos competitivos, Diogoainda não deu a pedalada de saída ao ano de 2020: “Este ano ainda não fiz nenhuma corrida, porque no dia 3 de Dezembro de 2019 tive um acidente enquanto treinava. Fui atropelado por um carro e estive parado a recuperar até ao final de Fevereiro.”
Os primeiros meses do ano ficaram marcados pelo surgimento do novo coronavírus, que levou à paragem de todas as competições e ao decretamento do ‘Estado de Emergência’ em diversos países, incluindo Portugal, levando a uma mudança de comportamento por parte da população e os ciclistas não foram excepção. Sobre este tema, Diogo Barbosa refere que “Estou situado no Norte do país, no Porto. Estou um pouco inseguro e desconfortável, visto que o futuro está muito incerto. Enquanto ciclista, estou a treinar com todas as devidas precauções. É a única coisa que me faz sair de casa: sair para treinar.”
Como muitos seguidores da modalidade sabem, Diogo é filho de um dos maiores ciclistas portugueses de todos os tempos, Cândido Barbosa, que actualmente é um exímio organizador de algumas corridas profissionais e granfondos. Com a obrigatória paragem de todas as actividades desportivas, Diogo manifesta que “Esta fase é complicada para todos nós. É normal que o meu pai acabe por ser 100% afectado com isto, porque todos os seus eventos desportivos foram suspensos. Mas penso que, nesta fase, isso não é o mais importante.”
Nesta que é a segunda época ao serviço da equipa espanhola, Diogo faz-nos um pequeno balanço: “Até ao momento, está a ser uma experiência que, para o meu futuro, penso que irá ajudar-me bastante. Sendo este o meu segundo ano na Caja Rural-Seguros RGA, tenho uma responsabilidade maior e outros objectivos. Um deles é o Giro d’Italia sub-23... o mesmo que ainda não se sabe se se irá realizar.”
Sobre os planos para este ano a nível de competição, Diogo confessa que “Após o acidente, os meus planos mudaram. Tive que estar parado alguns meses, tendo em vista começar apenas a correr a meados de Maio. Após me ser dada mais responsabilidade por parte dos directores desportivos, tinha como objectivos lutar por algumas corridas em Espanha, ir ao Giro e também o objectivo pessoal dos Campeonatos Nacionais.”
Quanto às maiores ambições no ciclismo, dispara: “Sem dúvida alguma, correr o Tour de France é a minha maior ambição. Mas algo mais próximo, adoraria ir correr para a Hagens Berman Axeon”, desvenda Diogo Barbosa.
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