Depois de vencer no
início do ano a primeira prova e a geral da Taça de Portugal Sub-23, César Martingil alcançou esta
segunda-feira mais um importante triunfo para o seu jovem palmarés. Logo após a
vitória, partilhou com o Cycling & Thoughts: “Andei a maior parte da corrida fugido. Sabia que havia duas rodas boas
se saltassem para a fuga, que eram o Gustavo [Veloso] e o [Fábio] Silvestre, porque
rolam muito bem. Não estava à espera de estar tão bem para o final. A aposta
era para mim e para o Ivo [Oliveira] e
na parte final pegámos na corrida com a Efapel. A táctica foi arrancar de longe
e chegar à vitória.” Um triunfo com uma dedicatória muito especial: “Já procurava esta vitória há algum tempo e
é dedicada ao meu irmão [Filipe Martingil], que faleceu há dois anos.”
Na 65ª
edição do Circuito da Moita estiveram presentes 48 corredores, entre as equipas
de clube e continentais nacionais, além da presença do internacional Fábio
Silvestre (Leopard Cycling Team), que desistiu após um furo. No total, foram
pedaladas 25 voltas num total de 74,350 km.
A
jornada foi bastante atacada desde as primeiras voltas, saltando para a frente
da corrida o duo André Crispim (Liberty Seguros-Carglass) e Fábio Silvestre. Esta
fuga não vingou, seguindo-se um quarteto composto pelo inesgotável Gustavo
Veloso (W52-FC Porto), animador número um destes circuitos e vencedor ontem na Malveira, juntamente com o rei de Montejunto João Benta
(Louletano-Hospital de Loulé) e os jovens Emanuel Rodrigues (Anicolor) e César
Martingil (Liberty Seguros-Carglass).
O
grupo resistiu na frente à perseguição liderada pela LA Alumínios-Antarte, marcada
ao ritmo dos pedais de Alejandro Marque, até à falta de sete voltas para o
final, momento em que João Benta ficou isolado na frente.
A aventura
de Benta terminou, seguindo-se uma nova tentativa pelo rei da montanha da Volta
a Portugal de 2014 António Carvalho (W52-FC Porto), acompanhado do jovem
Gonçalo Carvalho (Anicolor), recente vencedor da Volta à Madeira. Contudo,
também esta aventura não obteve o sucesso desejado.
A uma
média de 46,501 km/h, o pelotão voou para a disputa ao sprint da linha de meta,
onde César Martingil ergueu os braços para o céu, entregando a sua vitória ao
irmão. O jovem corredor de 21 anos venceu igualmente a classificação de melhor
sub-23.
O
vencedor do ano transacto Ivo Oliveira finalizou em segundo, seguido de Rafael
Silva, vencedor do recente Circuito de Alcobaça.
Por
equipas, a Rádio Popular-Boavista foi a mais forte no colectivo, seguida da
Moreira Congelados-Feira-Bicicletas Andrade e da Liberty Seguros-Carglass.
Também
neste dia, outros corredores do pelotão estiveram presentes no Circuito de
Nafarros, em Sintra. No final dos 80 km, a vitória sorriu ao rei da montanha da
Volta a Portugal de 2015 Bruno Silva (LA Alumínios-Antarte), seguido do
vencedor da Taça de Portugal 2016 Juan Ignacio Perez (W52-FC Porto) e do
vencedor de duas etapas da Volta deste ano Daniel Mestre (Efapel).
VER ÁLBUM COMPLETO, AQUI
A garra de César Martingil no triunfo na Moita (foto Helena Dias) |
Gustavo Veloso é o homem do momento nos Circuitos (foto Helena Dias) |
Alejandro Marque incansável na frente do pelotão (foto Helena Dias) |
Ivo Oliveira e Rafael Silva disputaram os lugares do pódio (foto Helena Dias) |
Pódio Circuito da Moita (foto Helena Dias) |
A festa da vitória (foto Helena Dias) |
Resultados completos |
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Ver também:
Pelo profissionalismo pela dedicação em prol da modalidade e dos seus protagonistas durante todo o ano o meu muito obrigado.
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