Avançar para o conteúdo principal

Giro d’Italia 2016

Sete dias separam-nos da mais bela prova de três semanas do World Tour, considerada por muitos ciclistas a mais dura das grandes voltas. O Giro d’Italia (2.UWT) irá percorrer 3.467,1 km de 6 a 29 de Maio, começando além-fronteiras pela 12ª vez na sua história.

A 99ª edição da Corsa Rosa começa em Gelderland, província da Holanda, com um contra-relógio individual a dar os primeiros tempos para a primeira subida ao pódio pela maglia rosa. A quarta etapa marca a entrada em solo italiano e também a primeira abordagem a alguma montanha. Na edição de 2016, o organizador RCS dividiu as 21 etapas em três contra-relógios individuais [o terceiro em crono-escalada], sete etapas para sprinters, sete de média montanha e quatro de alta montanha, contendo cinco chegadas em alto.

Entre as 22 equipas inscritas, é esperada a presença de apenas um ciclista luso no pelotão [lista aqui]. André Cardoso, de 31 anos, pedala pela terceira vez consecutiva o Giro d’Italia, tendo este ano como líder da Cannondale o colombiano Rigoberto Urán. Nas edições anteriores, destacou-se na geral em 21º [2015] e 20º [2014], somando ainda um importante contributo como um dos principais apoios na liderança da equipa, nesses dois anos entregue ao canadiano Ryder Hesjedal [CG 5º em 2015, 9º em 2014], vencedor do Giro de 2012 e que este ano estará presente como líder da Trek-Segafredo.

A vitória de 2015 sorriu ao Pistolero espanhol Alberto Contador (Tinkoff), que este ano não irá defender o título conquistado ao apostar tudo no Tour de France, completando o pódio a então dupla da Astana Fabio Aru e Mikel Landa [este ano na Sky]. No objectivo Fight For Pink, este ano a esquadra russa Tinkoff aposta a liderança no polaco Rafal Majka e a cazaque Astana no campeão italiano Vincenzo Nibali, vencedor do Giro de 2013.

O site oficial do Giro d’Italia disponibiliza o livro oficial da prova, Il Garibaldi.
A prova italiana terá transmissão televisiva no Eurosport.


ETAPAS
06/Maio Et1 9,8 km Apeldoorn (CRI)
07/Maio Et2 190 km Arnhem / Nijmegen (sprint)
08/Maio Et3 190 km Nijmegen / Arnhem (sprint)
09/Maio DESCANSO
10/Maio Et4 200 km Catanzaro / Praia A Mare (média montanha)
11/Maio Et5 233 km Praia A Mare / Benevento (sprint)
12/Maio Et6 157 km Ponte / Roccaraso (média montanha, chegada em alto)
13/Maio Et7 211 km Sulmona / Foligno (sprint)
14/Maio Et8 186 km Foligno / Arezzo (média montanha)
15/Maio Et9 40,5 km Chianti Classico Stage (CRI)
16/Maio DESCANSO
17/Maio Et10 219 km Campi Bisenzio / Sestola (média montanha, chegada em alto)
18/Maio Et11 227 km Modena / Asolo (média montanha)
19/Maio Et12 182 km Noale / Bibione (sprint)
20/Maio Et13 170 km Palmanova / Cividale Del Friuli (média montanha)
21/Maio Et14 210 km Alpago / Corvara (alta montanha)
22/Maio Et15 10,8 km Castelrotto / Alpe di Siusi (CRI, crono-escalada)
23/Maio DESCANSO
24/Maio Et16 132 km Bressanone Brixen / Andalo (alta montanha, chegada em alto)
25/Maio Et17 196 km Molveno / Cassano D’Adda (sprint)
26/Maio Et18 244 km Muggiò / Pinerolo (média montanha)
27/Maio Et19 162 km Pinerolo / Risoul (alta montanha, chegada em alto)
28/Maio Et20 134 km Guillestre / Sant’Anna Di Vinadio (alta montanha, chegada em alto)
29/Maio Et21 163 km Cuneo / Torino (sprint)

Seguem-se os perfis das etapas e de algumas das montanhas que marcam o 99º Giro d'Italia [fonte www.giroditalia.it].


06/Maio Et1 9,8 km Apeldoorn (CRI) 
07/Maio Et2 190 km Arnhem / Nijmegen
08/Maio Et3 190 km Nijmegen / Arnhem
10/Maio Et4 200 km Catanzaro / Praia A Mare
11/Maio Et5 233 km Praia A Mare / Benevento
12/Maio Et6 157 km Ponte / Roccaraso
13/Maio Et7 211 km Sulmona / Foligno
14/Maio Et8 186 km Foligno / Arezzo
15/Maio Et9 40,5 km Chianti Classico Stage (CRI)
17/Maio Et10 219 km Campi Bisenzio / Sestola
18/Maio Et11 227 km Modena / Asolo
19/Maio Et12 182 km Noale / Bibione
20/Maio Et13 170 km Palmanova / Cividale Del Friuli
21/Maio Et14 210 km Alpago / Corvara
22/Maio Et15 10,8 km Castelrotto / Alpe di Siusi (CRI)
24/Maio Et16 132 km Bressanone Brixen / Andalo 
25/Maio Et17 196 km Molveno / Cassano D’Adda
26/Maio Et18 244 km Muggiò / Pinerolo
27/Maio Et19 162 km Pinerolo / Risoul
28/Maio Et20 134 km Guillestre / Sant’Anna Di Vinadio 
29/Maio Et21 163 km Cuneo / Torino

Comentários

Artigos Mais Lidos

Apresentação Liberty Seguros/Feira/KTM 2014

Esta quinta-feira, a Biblioteca Municipal de Sta. Maria da Feira recebeu a apresentação do 6º GP Liberty Seguros/Volta às Terras de Sta. Maria e das equipas de formação Liberty Seguros/Feira/KTM do Sport Ciclismo S. João de Ver. Entre as personalidades presentes destacaram-se os patrocinadores das equipas, nomeadamente a Liberty Seguros, a KTM e a Câmara Municipal de Sta. Maria da Feira. Também não faltaram antigos corredores da casa, actualmente a pedalar no pelotão profissional nacional, entre outros o campeão nacional Joni Brandão, César Fonte, Edgar Pinto, Frederico Figueiredo, Mário Costa, Rafael Silva e o internacional André Cardoso. Nem o campeão do mundo Rui Costa faltou à chamada de um dos directores desportivos mais acarinhados no país, Manuel Correia, deixando em vídeo uma mensagem sentida de agradecimento pelo seu percurso e aprendizagem no clube. Precisamente de Manuel Correia surgiu o momento mais marcante da cerimónia, aquando do seu anúncio de fim de ciclo

Os velódromos de Portugal

Velódromo de Palhavã (© Arquivo Municipal de Lisboa) Em Portugal, o ciclismo já foi considerado o desporto da moda entre as elites. Para chegarmos a esse momento da história, temos de recuar ao tempo da monarquia, até finais do século XIX, para encontrar o primeiro velódromo em território nacional, o Velódromo do Clube de Caçadores do Porto , na Quinta de Salgueiros, não sendo a sua data totalmente precisa, já que a informação a seu respeito é muito escassa. Em alguns relatos, a sua inauguração data de 1883, enquanto noutros data de 1893.

Entrevista a Isabel Fernandes: “África leva-nos a colocar em causa as nossas prioridades de Primeiro Mundo”

O ciclismo apareceu na vida profissional de Isabel Fernandes em 1987 para não mais sair. De comissária estagiária em 1989, chegou ao patamar de comissária internacional dez anos depois, realizando diversas funções na modalidade ao longo dos anos, nomeadamente intérprete e relações públicas de equipas, membro da APCP (Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais) e da organização de várias provas como os Campeonatos da Europa e do Mundo, em Lisboa.