Rui Costa
iniciou a temporada no Dubai Tour (2.HC) com um agradável 14º lugar, numa prova
mais direccionada aos sprinters. Logo nessa primeira corrida do ano mostrou boas
indicações quanto à forma física, esperando-se uma avaliação de força mais
acentuada em Omã, já que iria rivalizar com Nibali, vencedor do Tour 2014, Giro
2013 e Vuelta 2010. Neste embate, o campeão português somou para o palmarés o 5º lugar da geral, a 54s do campeão italiano.
No total das
seis etapas, Rui Costa finalizou três no Top 10, duas das quais de percurso
montanhoso. O primeiro teste com chegada em alto surgiu no segundo dia, etapa
que ligou em 162 km Omantel Head Office a Quriyat, terminando em 9º com o mesmo
tempo de Nibali e de Boasson Hagen (Team Dimension Data), vencedor na meta. O
segundo teste de montanha surgiu ao quarto dia de prova com a etapa rainha, 177
km de Knowledge Oasis Muscat a Jabal Al Akhdhar (Green Mountain). Nesta chegada
a 1435m de altitude, Rui Costa foi o 5º melhor na meta, perdendo 38s para o vencedor Nibali.
Nas restantes
etapas manteve o bom posicionamento nas chegadas ao sprint e na penúltima
jornada, em circuito, desferiu dois ataques na última subida de Bousher Al
Amerat, embora sem o resultado pretendido, pois os adversários estavam atentos
às movimentações daquele que já se sagrou campeão do mundo em 2013.
No balanço
final, Rui Costa mostrou-se satisfeito com o desempenho alcançado em Omã,
salientando que as pernas ainda não estão na forma que pretende, natural por
estarmos no começo da temporada e os maiores objectivos do ano ainda virem pela
frente. Realçou também o trabalho da equipa Lampre-Merida, sempre no seu apoio ao longo de cada jornada, em especial o
irmão Mário Costa também em competição, que terminou em 61º da geral.
Olhando ao
ano que tem pela frente, Rui Costa mostra um espírito renovado para 2016, almejando novas conquistas em provas de um dia ou curtas voltas, não esquecendo o sonhado
Tour, como confessou numa recente entrevista ao site espanhol AS: “Vou pensar em lutar por triunfos em provas
de um dia e corridas de uma semana. As minhas características fazem com que esteja
melhor nestes perfis. Não me esqueço do Tour, em princípio será a grande que
faço este ano, mas veremos em que forma chego. Não é que não me pressione este
ano, simplesmente se tenho oportunidade de fazer algo importante, irei tentar.”
Sempre
cauteloso quanto ao seu desempenho no Tour de France, Rui Costa demonstra uma
vontade maior em alcançar outras importantes vitórias em provas de renome do
calendário World Tour como as próximas onde irá competir, Paris-Nice, Amstel
Gold Race, La Flèche Wallone ou Liège-Bastogne-Liège, onde foi 4º o ano transacto.
Rui Costa e Lampre-Merida na 4ª etapa do Tour of Oman (Foto Bettini) |
Rui, ne pas oublier le Grand Prix Cycliste de Montréal et Québec!
ResponderEliminarOn t'attend ....
Obrigado pela atenção. Bom trabalho. Abraço, Helena :)
ResponderEliminarObrigada Rui, continuação de boa sorte!
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