A um mês de
cair o pano na temporada de estrada, Edgar Pinto (LA Alumínios-Antarte) é o
vencedor antecipado do Ranking Ciclista do Ano 2014, uma classificação
elaborada pela Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais a fim de
premiar o corredor mais regular ao longo do ano nas provas do calendário
nacional.
Entre outros
resultados, desde o início da temporada Edgar Pinto protagonizou actuações destacáveis
nas principais provas, levando-o a terminar sempre nos lugares cimeiros da
geral: 10º na Volta ao Algarve, 4º na Volta ao Alentejo, 3º no Troféu Joaquim
Agostinho e 5º na Volta a Portugal, somando ainda a vitória de uma etapa nestas
duas últimas corridas.
Como te sentes ao ser o grande
vencedor do Ranking Nacional?
Sinto-me
realizado! É o resultado de um ano de regularidade e grande dedicação, em que
pontuei nas principais corridas do nosso calendário.
Esta não foi uma temporada fácil,
novamente marcada por quedas. Que balanço fazes do ano?
Nenhuma
temporada é fácil, as quedas dificultam em muito o nosso estado de forma. No
entanto, apesar das quedas penso que o balanço foi bastante positivo.
Certamente, o momento mais feliz da
temporada foi a vitória da etapa com chegada a Mondim de Basto na Volta. Que
outro momento destacas?
Destaco a
Volta ao Algarve e o Troféu Joaquim Agostinho, onde obtive a minha primeira
vitória da época.
Tens evoluído de forma extraordinária
na LA Alumínios-Antarte, sendo nos últimos anos um dos favoritos à vitória da
grande prova do calendário nacional. Contudo, essa vitória tem fugido muito em
consequência das quedas que te têm afastado da amarela da Volta. Sentes que a
sorte não te tem acompanhado?
Sim, fui para
a Volta a Portugal para discutir o pódio. Sentia-me bem fisicamente e
moralizado para o fazer, mas ao longo dos dias com as sucessivas quedas o
objetivo foi ficando cada vez mais difícil.
Com o final da temporada, a pergunta
impõe-se. A tua longa ligação com a equipa de Paredes é para continuar em 2015
ou gostarias de viver uma experiência no estrangeiro?
Quanto a isso
ainda é um pouco cedo, visto que a época ainda não terminou. Ir para o
estrangeiro é o meu grande objectivo, mas torna-se cada vez mais difícil.
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Entrevista por
Helena Dias / APCP
Ranking APCP
completo aqui
(escrito em português de acordo com a
antiga ortografia)
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