O pelotão internacional
recebe treze ciclistas portugueses em 2015. Desde ProTeams, passando pelas
Profissionais Continentais até às Continentais, um total de nove equipas
incorpora nas suas fileiras nomes com valor comprovado e outros com potencial
para evoluir.
No mais alto
nível WorldTour mantém-se André Cardoso na esquadra norte-americana
Cannondale-Garmin, pronto para repetir as boas exibições logradas nas grandes
voltas e ser uma mais-valia ao seu líder. O jovem Fábio Silvestre continua pelo
segundo ano a aprendizagem na Trek Factory Racing. Na russa Tinkoff-Saxo
permanece a dupla de gregários de enorme qualidade Bruno Pires e Sérgio
Paulinho. Num regresso merecido a este pelotão, Tiago Machado ruma à russa
Katusha vindo da NetApp-Endura, na qual deu nas vistas com a vitória do Tour de
Slovénie, a valentia no Tour de France e desempenhos notórios em demais provas
europeias e americanas. Na italiana Lampre-Merida permanece o campeão nacional Nelson Oliveira ao
lado de Rui Costa, líder incontestável pela senda de bons resultados como a
terceira conquista consecutiva do Tour de Suisse e o fecho do ano 2014 em 4º
lugar do Ranking UCI WorldTour. O
ex-campeão do mundo terá a seu lado o irmão Mário Costa, que se estreia ao mais
alto nível vindo da OFM-Quinta da Lixa, onde no ano transacto desempenhou um
papel preponderante na vitória da Volta a Portugal por parte da equipa lusitana.
Nas esquadras
ProContinentais,
a chegada de Ricardo Vilela (ex OFM-Quinta da Lixa) e José Gonçalves (ex La
Pomme Marseille 13) à espanhola Caja Rural-Seguros RGA traz uma mais-valia na
montanha e no contra-relógio, especialidade onde Gonçalves conquistou o título
nacional em sub-23 e elite. A alemã Bora-Argon 18 muda de denominação (ex NetApp-Endura),
mantendo José Mendes no grupo onde sempre sobressai pelas exibições na montanha
em duras etapas de importantes provas.
O escalão Continental
abre as portas a dois novos rostos no panorama internacional. Após uma
temporada de enorme regularidade, destacando-se como Ciclista do Ano em
Portugal, Edgar Pinto (ex LA Alumínios-Antarte) ruma aos Emirados Árabes Unidos
para ingressar na SkyDive Dubai e concretizar o objectivo de correr no estrangeiro. Já Rúben Guerreiro (ex Liberty
Seguros/Feira/KTM), vencedor da Volta a Portugal do Futuro e da Taça de
Portugal Sub-23, agarra a oportunidade de pedalar o sonho americano pela Axeon
Cycling Team.
O crescente número de
ciclistas lusos a pedalar no estrangeiro demonstra que Portugal está a
conseguir ocupar no pelotão internacional o lugar que lhe é merecido, fruto do
valor dos atletas e também da formação de qualidade exercida no cantinho da
Península Ibérica.
ProTeams
André Cardoso
(03/09/1984) Cannondale-Garmin (TCG)
Tiago Machado
(18/10/1985) Katusha (KAT)
Mário Costa (15/11/1985)
Lampre-Merida (LAM)
Nelson
Oliveira (06/03/1989) Lampre-Merida (LAM)
Rui Costa
(05/10/1986) Lampre-Merida (LAM)
Bruno Pires
(15/05/1981) Tinkoff-Saxo (TCS)
Sérgio
Paulinho (26/03/1980) Tinkoff-Saxo (TCS)
Fábio Silvestre (25/01/1990) Trek Factory Racing (TFR)
Profissional Continental
José Mendes
(24/04/1985) Bora-Argon 18 (BOA)
José
Gonçalves (13/02/1989) Caja Rural-Seguros RGA (CJR)
Ricardo
Vilela (18/12/1987) Caja Rural-Seguros RGA (CJR)
Continental
Rúben
Guerreiro (06/07/1994) Axeon Cycling Team (BDT)
Edgar Pinto
(27/07/1985) SkyDive Dubai (SKD)
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(escrito em português de acordo com a
antiga ortografia)
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