A beleza do pelotão nacional

A beleza dos atletas é sobejamente falada e admirada noutros desportos como o futebol ou o ténis. E quanto ao nosso desporto de eleição? O ciclismo? Não se pense que o aspecto físico dos heróis das duas rodas não é admirado pelo público feminino. Muito pelo contrário. É tema de conversa tal como noutras modalidades, apenas não tão mediatizado.

A beleza dos ciclistas não deixa de aparecer num ou noutro artigo, como o caso da nossa querida Ariamsita, como é conhecida a espanhola apaixonada pelo ciclismo e sempre atenta à beleza que nos rodeia. Na sua colaboração com o site espanhol El Cuaderno de Joan Seguidor, Ari aponta algumas caras bonitas de corredores do panorama internacional como Boonen, Cavendish, Hushovd… não passando despercebido o mar azul dos olhos lusos de Rui Costa.

O pelotão internacional tem vindo a adquirir belos exemplares do produto nacional, onde o ex-campeão do mundo se destaca nas preferências. Por essa razão, quisemos dar uma olhadela ao pelotão português, não tão falado no estrangeiro, e desvendar alguns rostos mais vistosos aos olhares femininos.

Há medida que os anos vão passando, o pelotão luso vai variando de estilo, sempre com maior tendência portuguesa e acrescentando um pouco de salero estrangeiro, principalmente da nossa vizinha Espanha. Se os mais novos têm a beleza inerente à juventude, os mais velhos [preferimos dizer mais experientes] são donos de um charme que só chega com a idade. Neste capítulo a Rádio Popular-Boavista está bem servida… tal como um bom vinho, Célio Sousa e Rui Sousa ganharam com o passar dos anos, somando aos olhos claros um distinto ar charmoso que acrescenta beleza à madurez dos seus rostos.

Passamos da década de 70 para a de 80. Aqui, três rostos despertaram a atenção na temporada passada e todos de equipas algarvias. As adeptas femininas de Tavira certamente já suspiraram pelo estilo de Diogo Nunes e Bruno Sancho, tal como por Micael Isidoro do Louletano. Seguramente, se quisessem tentar uma carreira de modelo a porta estaria aberta.

Por fim, os anos 90 deram ao pelotão um trio que promete despedaçar corações. A juventude está muitíssimo bem representada no pelotão nacional, desde o ar de menino travesso de Frederico Figueiredo, passando pelo sorriso de criança de Nuno Meireles até ao belo rosto de Rafael Silva, que se destaca entre todos não só pela beleza como também pela simpatia, humildade e atitude ganhadora mesmo em momentos onde não alcança o primeiro lugar.

Não podíamos terminar este artigo sem desenhar um nome de salero estrangeiro. O herói da Volta, Gustavo Veloso e o seu cabelo grisalho dá-lhe um ‘je ne sais quoi’ que atrai olhares, sobressaindo como dos mais atractivos vindos da nossa vizinha Espanha.

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(escrito em português de acordo com a antiga ortografia)