Luís Fernandes (by Zé Paulo/Momento Certo Fotografia) |
Desde o começo
da presente temporada, Luís Fernandes tem ocupado o 1º lugar do Ranking
Equipier do Ano, promovido pela APCP – Associação Portuguesa de Ciclistas
Profissionais. Aos 26 anos, o corredor luso da OFM-Quinta da Lixa demonstra a
cada corrida, segundo a opinião dos companheiros de pelotão, que as suas
aptidões no apoio ao chefe-de-fila são fundamentais para o sucesso e
cumprimento dos objectivos da equipa.
Luís
Fernandes falou com a APCP sobre o importante trabalho de um ciclista em prol
do seu líder, as corridas disputadas até ao momento e futuras ambições da
formação dirigida por José Barros.
Conta-nos
sobre o trabalho de gregário que tens realizado dentro da equipa.
O trabalho de gregário
que tenho realizado é o de abdicar do sucesso pessoal para servir a equipa e o
líder… colocar a cara ao vento, neutralizar fugas, carregar bidons e ainda
alimentos. Deixar todas as minhas forças na estrada com o dever cumprido, para que
no final a equipa vença!
A
OFM-Quinta da Lixa tem-se destacado em todas as provas do calendário português,
finalizando sempre com corredores nos primeiros dez lugares, além de somar já
quatro vitórias. Que balanço fazes até ao momento, não só a nível da equipa
como também a nível pessoal?
Se o ano de 2013
foi um sucesso, o que dizer do ano 2014! O balanço é bem positivo para a equipa
como pessoalmente.
Em
Portugal, tivemos apenas duas provas em Abril. Em que medida o número reduzido
de corridas afecta o rendimento que podes ter ou não na estrada? Superas a
falta de competição com treinos?
Ao longo dos
últimos anos, o nosso ciclismo tem vindo a assistir a várias alterações, tanto
na estrutura das equipas como nos orçamentos disponibilizados pelos
patrocinadores, o que se reflecte no calendário português. A falta de corridas
em Portugal afecta o rendimento de um ciclista e a forma de tentar combater
esta lacuna é fazendo meio-fundo.
Na prova
terminada há dias, o GP Liberty Seguros, subiste ao pódio como equipa vencedora
no colectivo. Soube a pouco depois de estar os primeiros dias de amarela com o
Ricardo Vilela?
Sim, podemos dizer
que soube a pouco. Queríamos a vitória final com o Ricardo Vilela ou o Nuno
Ribeiro, mas deixámos tudo na estrada e não foi possível. O Rafael Silva estava
muito forte e foram ganhando segundos todos os dias. Temos que dar os parabéns à
Efapel.
Embora
não contando para o Ranking nacional, participaste em Espanha na Klasika
Primavera Amorebieta. Como correu essa experiência?
É sempre uma boa
experiência. Posso dizer que foi uma corrida de loucos, toda a ‘full gás’. Foi
uma corrida à Moto GP, com a equipa do Valverde a controlar a Klasika.
Olhando
às próximas competições do calendário nacional, quais as principais ambições da
equipa face a essas provas?
Onde vai, a OFM-Quinta
da Lixa é sempre para tentar ganhar! Temos vários atletas bons, com qualidades para
podermos estar bem em todas as provas do calendário nacional.
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Entrevista
realizada para APCP
Ranking APCP completo aqui
(escrito em português de acordo
com a antiga ortografia)
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