Voltamos
a falar com Eduard Prades (OFM-Quinta da Lixa), ciclista catalão que em Maio
manteve a liderança do Ranking Ciclista do Ano, promovido pela APCP –
Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais.
Continuas
com as boas sensações do início da temporada?
Não, quem me dera,
mas o corpo pedia descanso. Sendo assim, fiz umas semanas de pouca intensidade
e uma semana sem bicicleta, com a intenção de recuperar essas sensações com
vista à Volta a Portugal.
Uma das
corridas disputadas em Maio foi a 1ª prova da Taça de Portugal. Que ambições
tem a OFM-Quinta da Lixa para a Taça este ano?
Tentamos sempre
fazer o melhor possível em cada corrida, mas agora o objectivo é a Volta a
Portugal, assim servem-nos para manter o ritmo de competição e trabalhar em
equipa. Ainda assim, se temos condições para ganhar, não as descartaremos.
De
momento, a próxima batalha é o GP Abimota. Quais os objectivos da equipa?
O meu objectivo é
ir ganhando forma e horas de competição, embora não descarte nada se tiver boas
sensações. Afinal, é apenas uma etapa em linha, teremos que ver quem está
melhor e apostar por ele.
Desde que
chegaste à OFM em 2013, quais os momentos que recordas com maior significado em
corrida?
Em 2013 aprendi
muito sobre como fazer um bom trabalho em equipa. Por exemplo, no Agostinho
comecei a trabalhar sendo-me devolvido na última etapa, conseguindo a etapa e a
geral. Também a última etapa da Volta a Portugal, onde sobressaiu o trabalho de
todo o ano e desfrutámos a etapa de consagração pelo grande feito de Alejandro
Marque e Gustavo Veloso.
Na
verdade, para quem conhece o teu trabalho denota um crescimento constante e uma
regularidade muito positiva de bons resultados. A oportunidade de correr em
Portugal foi uma bênção?
Sim, já estava com
um pé fora do ciclismo quando me deram esta oportunidade. Aqui pude progredir
como ciclista e evoluir como pessoa, o que me levou a conseguir bons resultados
nas corridas importantes.
Ser o
líder do Ranking APCP por 3 meses consecutivos é a cereja no topo do bolo?
Sim, é uma honra
continuar na frente desta classificação e, já que estamos, a ver se consigo manter
até ao final da temporada, tentar não custa!
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Versão em Castelhano
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Eduard
Prades: «Estaba con un pie fuera del ciclismo cuando se me dio esta oportunidad»
Volvemos a hablar con Eduard Prades (OFM-Quinta da
Lixa), el ciclista catalán quien en Mayo mantuvo el liderato del Ranking
Ciclista del Año, promocionado por la APCP – Asociación Portuguesa de Ciclistas
Profesionales.
¿Sigues con las buenas sensaciones del inicio de
temporada?
No, ya quisiera yo, pero el cuerpo me pedía
descanso. Así que hice unas semanas de poca intensidad y una semana sin bici,
con la intención de recuperar esas sensaciones de cara a la Volta a Portugal.
Una de
las carreras disputadas en Mayo fue la 1ª prueba de la Taça de Portugal. ¿Qué
ambiciones tiene el OFM-Quinta da Lixa para la Taça este año?
Siempre intentamos hacer lo mejor posible en cada
carrera, pero ahora el objetivo es la Volta a Portugal, así nos sirven para
mantener ritmo de competición y trabajar como equipo. Aun así, si tenemos
condiciones para ganar no las descartaremos.
De
momento, la próxima batalla es el GP Abimota. ¿El
equipo va por ello con qué objetivo?
Mi objetivo es ir
cogiendo forma y horas de competición, aunque si tengo buenas sensaciones no
descarto nada. Al final es una sola etapa en línea, así que
tendremos que ver quien está mejor y apostar por él.
Desde
que llegaste al OFM en 2013, ¿qué momentos recuerdas con más significado en
carrera?
En 2013 aprendí
mucho sobre cómo hacer un buen trabajo en equipo. Por ejemplo, en Agostinho empecé trabajando y se me devolvió en la
última etapa, pudiendo conseguir la etapa y la general. También la última etapa de la
Volta a Portugal, donde salió el trabajo de todo el año y disfrutamos la etapa
de consagración por la gran hazaña de Alejandro Marque y Gustavo Veloso.
En verdad, para quién conoce tu labor denota un
crecimiento constante y una regularidad muy positiva de buenos resultados. ¿La
oportunidad de correr en Portugal ha sido una bendición?
Sí, ya estaba con
un pie fuera del ciclismo cuando se me dio esta oportunidad. Aquí he podido
progresar como ciclista y evolucionar como persona, que me ha llevado a
conseguir buenos resultados en las carreras importantes.
Ser el
líder del Ranking APCP por 3 meses consecutivos, ¿es la guinda del pastel?
Sí, es un honor
seguir al frente de esta clasificación, y ya que estamos a ver si puedo
mantenerlo al final de temporada, ¡por pedir que no sea!
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Entrevista realizada para APCP
Ranking APCP completo aqui
(escrito em português de acordo com a antiga ortografia)
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