O que tantos esperavam
aconteceu... a bela ‘Alentejana’ começou com uma saborosa vitória portuguesa. O
pelotão nacional tem talentosos trepadores, mas ver o triunfo no alto do Marvão
sorrir a Daniel Silva é a imagem perfeita para se ficar deste dia. Os momentos
finais prendem a respiração a cada pedalada rumo à vitória.
No ciclismo, cada corredor faz
diferença. Cada um tem a sua forma de correr, de conquistar os aficionados pelo
seu carisma ou simplesmente pelo modo como se entrega a cada corrida. No pelotão
nacional encontram-se vários ciclistas que, numa mescla de simpatia e duro
empenhamento a este desporto, fazem com que o ciclismo português se torne ainda
mais apaixonante, valorizando o interesse das corridas lusas em relação a
muitas corridas internacionais. Daniel Silva, da Rádio Popular-Onda, é um dos heróis que contribuem
para esta realidade.
Quando se perde o olhar pelo
final da etapa [por escassos minutos a que temos direito de ver ciclismo na
televisão portuguesa], há dois nomes que também não passam despercebidos... David
Livramento, o rosto da Carmim-Tavira que levou para a subida ao Marvão toda a
garra de querer voltar a ver o povo tavirense vibrar com as vitórias da equipa.
Alex Marque, o galego que já nos habituou ao longo dos anos à sua sagacidade na
estrada, hoje mostrou que continua igual a si próprio na OFM-Quinta da Lixa.
Uma perda para qualquer
espectador... não ter a oportunidade de ver o cruzar da meta do 15º corredor.
Frederico Figueiredo, um jovem de 21 anos em crescente evolução na Liberty
Seguros/Feira/KTM, que terminou esta etapa exactamente no mesmo lugar alcançado
na recente Clássica Aveiro-Fátima.
Curtas sensações da curta
transmissão televisiva. O ciclismo merecia mais atenção e respeito, não só na
estrada, mas também nos meios de comunicação social.
[Foto: 31ª Volta ao Alentejo]
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