Defender a
amarela parecia uma meta distante para Victor de la Parte com a inoportuna
queda sofrida ao início da primeira etapa. Contudo, até ao momento, nesta Volta
a Portugal a Efapel-Glassdrive tem pedalado uma estratégia bem delineada no
asfalto. Começou por vencer o prólogo, apostando no corredor mais forte para
tal e, desde aí, as duas etapas que se seguiram mostraram uma equipa com um
plano bem traçado.
Nas jornadas em
linha, no controlo à fuga, tem colocado na frente do pelotão principalmente
dois corredores, Carlos Oyarzún e Rafael Silva. Mais resguardado fica Filipe
Cardoso para disputar as chegadas ao sprint. Finalizou em 4º e 2º nas duas
últimas etapas, qual Peter Sagan no Tour vendo as vitórias fugir nas metas ao
sprint terminando sempre entre os primeiros, mas não conseguindo chegar ao
desejado triunfo.
Mas os
grandes desafios estão por vir. Além da Sra. da Graça e do Alto da Torre, a
terceira etapa é já um teste à capacidade dos principais candidatos à amarela.
A chegada à Serra do Larouco promete testar as forças dos favoritos e perceber
quem está realmente forte para lutar por esta Volta. Na Efapel, será o primeiro
teste para Ricardo Mestre, a grande aposta da esquadra de Carlos Pereira ao
triunfo da Grandíssima, que até vestiu os seus corredores exactamente da mesma
cor (amarela) com a qual venceu a Volta em 2012 com David Blanco. Um pormenor…
mas que não passa despercebido.
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Pódio Et2 VoltaPortugal (Foto Podium) |
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Resultados Et2 VoltaPortugal (Foto Helena Dias) |
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(escrito em português de acordo com a
antiga ortografia)
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