A temporada ficou
marcada pela importante vitória da Taça de Portugal Sub-23, mas não só. Ao
longo do ano, Rui Carvalho conseguiu destacar-se entre a juventude do pelotão
bem como entre os profissionais mais experientes. Para além da Taça, alcançou o
bronze nos Campeonatos Nacionais Sub-23 de Fundo e três importantes vitórias em
provas deste escalão, nomeadamente uma etapa na Volta a Portugal do Futuro e outra
na Volta dos Campeões, corrida em que venceu a geral. Nas competições em que as
equipas de clube pedalaram com as continentais, destacou-se como 1º ciclista de
equipa de formação no Memorial Bruno Neves (3ª prova da Taça de Portugal
Elite/Sub-23), prova na qual foi vencedor da camisola da juventude, repetindo
o triunfo desta camisola no Grande Prémio Mortágua (4ª prova da Taça de Portugal) e no Grande
Prémio JN. Destacou-se ainda entre os profissionais do pelotão ao finalizar nos lugares cimeiros
da geral no Memorial Bruno Neves (4º), Troféu Oliveira de Azeméis (7º) e Grande
Prémio JN (9º).
Para Rui
Carvalho, “O balanço da época é muito positivo, correu melhor do que eu pensava.” Para tal, “Tive a ajuda dos meus colegas de equipa e do
Chefe Pedro Silva [director desportivo da Anicolor], que esteve sempre a meu lado e ajudou-me
muito este ano. A vitória da Taça de Portugal Sub-23 e da etapa rainha na Volta
a Portugal do Futuro, a participação na Volta a França do Futuro e nos Campeonatos
do Mundo Sub-23 foram os pontos mais marcantes, porque vi ali todo o trabalho
da época e todos os sacrifícios serem recompensados.” Entre os objectivos
cumpridos destaca a vitória da Taça e o pódio no Campeonato Nacional, ficando
um sabor amargo na Volta a Portugal do Futuro, onde “Na primeira etapa não cheguei na
frente e aí fiquei logo arredado de discutir a Volta” finalizando em
14º da geral.
A nível
internacional, Rui Carvalho contou com a importante chamada à Selecção Nacional
Sub-23 para participar em provas da Taça das Nações como a prova belga Ronde
van Vlaanderen e as provas francesas La Côte Picarde e Tour de l’Avenir, alcançando nesta última a sua melhor classificação ao finalizar em 26º da geral.
Sobre estas provas, afirma: “Fiquei muito agradado quando fui convocado, porque são experiências únicas.
Ganhamos muita experiência e é pena não corrermos mais vezes no estrangeiro, pois
acredito que teríamos mais possibilidades de discutir as corridas.”
Com o cair do
pano na presente época desportiva, Rui Carvalho tem já bem definido o seu
futuro: “Para 2016, posso confirmar que fico na Anicolor.”
Rui Carvalho (© Helena Dias) |
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