Uma
etapa vivida no seio do pelotão é sempre diferente de esperar pelos heróis na
linha de meta. A 2ª etapa do Troféu Joaquim Agostinho foi vivida in loco na companhia da equipa de clube
lusa Maia/Bicicletas Andrade.
Chegar a Atouguia da Baleia e escutar atentamente as palavras do Director Desportivo, Joaquim Andrade, que tenta passar com toda a sua experiência de ex-corredor profissional como devem enfrentar a jornada. Preparar equipamentos, as últimas afinações nas bicicletas pelo também ex-corredor profissional Carlos Pinho, nunca esquecendo o importante creme solar, que todos os corredores deveriam ter como rotina obrigatória.
Através
dos jovens Cristiano Teixeira, Hugo Vaz, Jorge Salgado, Fernando Gonçalves,
Vítor Rodrigues, André Bessa e Renato Macedo, quem vos escreve pôde sentir mais
de perto o que é percorrer mais de 100 quilómetros, fazer frente às constantes subidas
e descidas, ao vento e ao calor, à incessante e alta velocidade do pelotão. Estes
sete heróis mostraram a cada pedalada o significado de ser ciclista…
Chegar a Atouguia da Baleia e escutar atentamente as palavras do Director Desportivo, Joaquim Andrade, que tenta passar com toda a sua experiência de ex-corredor profissional como devem enfrentar a jornada. Preparar equipamentos, as últimas afinações nas bicicletas pelo também ex-corredor profissional Carlos Pinho, nunca esquecendo o importante creme solar, que todos os corredores deveriam ter como rotina obrigatória.
Na
meta de partida têm pela frente 153,5 quilómetros até ao cruzar final da linha
em Torres Vedras, terra do mítico Joaquim Agostinho. Ao longo do percurso, uma
luta constante para estar entre os da frente, seguir integrado no pelotão, manter
o ritmo necessário para chegar dentro do limite permitido.
Muito
particularmente há imagens que não se esquecem. Quando assistimos a uma corrida
pela televisão podemos ter alguma percepção do empenho de cada corredor para
ultrapassar mais uma etapa. A seu lado, presente ao longo dos muitos
quilómetros por eles pedalados, é quase possível sentir na pele o seu
sofrimento para ultrapassar só mais um quilómetro ou conseguir terminar a
corrida, seja qual for o lugar alcançado.
Os
Maiatos mostraram o que desde sempre é uma convicção pessoal… ser ciclista não
é fácil e é necessária resistência psicológica muito para além da resistência
física. O corpo pode não ter mais força, mas a mente pode fazer diferença em
momentos fundamentais da corrida. Além disso, durante este dia também foi
possível viver no seio da Maia/Bicicletas Andrade o verdadeiro significado de
uma equipa de formação… guiar os jovens na dura aprendizagem de se tornar ciclista
profissional. Afinal, não é de um dia para o outro que se alcança a sabedoria
de estar no pelotão, saber fazer frente ao vento, à perda momentânea de forças,
fazer a alimentação correcta, conseguir regressar ao grande grupo quando se
perde o contacto.
Cinco
dos sete Maiatos chegaram à meta em Torres Vedras, bem perto da estátua de Joaquim
Agostinho. Os sete mostraram em toda a etapa o significado de ser ciclista:
lutar contra as adversidades da corrida (da vida) até onde o nosso corpo e a
nossa mente deixarem.
Vencedor
2ª etapa Jon
Larrinaga (Esp) Euskadi 3:52:50
Maiatos
64
Hugo Vaz 0:05:03
80
Renato Macedo 0:05:46
86
Vítor Rodrigues 0:10:20
99
Cristiano Teixeira 0:13:16
100
Fernando Gonçalves 0:13:38
DNF
André Bessa
DNF
Jorge Salgado
Fotos da etapa em: Álbum Maia - Troféu Joaquim Agostinho
(escrito em português de acordo com a antiga ortografia)
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